sexta-feira, 25 de maio de 2007

Há 30 Anos, numa Galáxia Muito, Muito Distante...


A "Força" está em festa: já se vão 30 anos do primeiro filme da série StarWars. Guerra nas Estrelas - Episódio IV - A Única Esperança (que, à época, chamou-se apenas Guerra nas Estrelas) tem exatamente a minha idade, o que torna desnecessário dizer o quão maravilhada cresceu toda a minha geração com aquela trilogia maravilhosa (que se seguiu com O Império Contra-Ataca e O Retorno do Jedi, Episódios V e VI, respectivamente), vendo-a e revendo-a nas Sessões da Tarde e nos VHS de então, sempre com uma pergunta que não queria calar: porque tudo começara a partir do quarto episódio? Hoje essa pergunta já foi mais que respondida, depois que George Lucas resolveu fazer uma nova (e bem fraquinha) trilogia, a do "início", a "explicar" como tudo aconteceu - na verdade, a explicitar o que todo fã de carteirinha já sabia há muito tempo, pelas centenas de estórias veiculadas em livros, revistinhas e 'videogames' desde 1977...

Naquele ano, George Lucas mostrava então o copião de Guerra nas Estrelas (hoje conhecido apenas como Episódio IV) a seus famosos amigos e cineastas Scorcese, Coppola, De Palma e Spielberg. Resultado: uma recepção fria e certa de que aquilo seria um fracasso retumbante - à exceção de Steven, que viu naquele trabalho um imenso potencial financeiro... Receoso e desanimado, Lucas foi refugiar-se na casa de veraneio no Havaí do amigo Spielberg, que, por sua vez, também receava ter um grande fracasso com o seu Contatos Imediatos do Terceiro Grau. Resultado: entre um porre e outro, os dois amigos saíram do "exílio" com as idéias prontas para o futuro sucesso de Indiana Jones – além de largamente mais ricos, obviamente, com os sucessos de Contatos e de Guerra! Assim reza a História do Cinema...

E Lucas, sem dúvida, escreveu esta história, revolucionando-a: apesar de em 72 O Poderoso Chefão ter sido o primeiro 'blockbuster' da História, e de Tubarão, em 75, ter inaugurado a famosa "temporada de verão americano" (período maio/julho), foi mesmo Guerra nas Estrelas (juntamente com os dois capítulos seguintes) que inaugurou o "cinema pipoca" (e as atualmente insuportáveis "trilogias", vide a terceira nova bobagem "do Caribe"...), o estilo "pop-cinematográfico", aquele repleto de efeitos visuais e capaz de gerar fenômenos de massa e sucessos arrasadores de bilheteria no mundo inteiro, a lotar salas e mais salas - ainda que, em sua maioria, não apresentem qualidade suficiente para tanto!

Por razões óbvias, não acompanhei a trilogia original nos cinemas entre 77 e 83, mas nunca me esquecerei da emoção que tive quando do relançamento de 20 anos da saga de Guerra nas Estrelas: tudo bem, podiam torcer os narizes os mais puristas em relação aos novos efeitos e às mudanças operadas nos filmes, mas só em ter visto a batalha da Estrela da Morte de Guerra nas Estrelas na telona ou ter ouvido a fala (e a respiração!) de Darth Vader (que brinco, entre amigos, de imitar, a já eternizada voz do ator James Earl Jones para o maior vilão do Cinema), de longe o personagem mais marcante (também na nova trilogia) em 'Dolby Surround' na sala grande... Não tem preço!

O tempo passou, uma trilogia inteira foi feita (que só agüentamos em função do Episódio III - A Vingança dos Sith, o "melhorzinho", graças a um diretor enferrujado pelos tempos de engorda, apenas produzindo alguns títulos menores ou revolucionando os efeitos visuais gráficos com a ILM), novos brinquedos, produtos, desenhos animados e milhões de dólares foram produzidos, mas algo bem maior restou: uma verdadeira mitologia fora criada, que ainda reluz com personagens imortais e uma excelente mescla de matinês norte-americanas de ficção com filmes de samurais e fábulas gregas, desde a minha geração, que cresceu a imaginar batalhas estelares estalando os sons dos 'lasers' com a boca e a ensaiar lutas com cabos de vassoura como se fossem sabres de luz, até as novas gerações da internet, do MP3 e dos games sanguinolentamente em 3D! Sigo a relembrar a infância e a magia daqueles tempos idos e a imaginar como é que seria, daqui a uns dez, quinze anos, reunirmo-nos todos, outra vez, para as novas aventuras tecnológicas de uma "trilogia final", enfim com os episódios VII, VIII e IX, tudo como no há muito tempo de nossas infâncias, naquela galáxia muito, muito distante...

 

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