Enquanto te lançavas no ar,
Distraída,
Seguia a vida o longo rumo
Daquela rua.
Mas aquela rua já não mais parecia
Tão longa,
Que a mente liberta, em meio
Ao incerto
De tantos pensamentos repetidos,
Já conhecia
O caminho: o rumo inteiro, assim,
Ficava menor...
E o Coração viu que aquilo
Era bom...
E assim, no fim da semana,
Tudo, de novo,
Era novo, enfim, para todo
O sempre:
Eu não te culpo de seres capaz
De planar
Por sobre as águas
Ou por seres mais leve que o ar: já conheço
Essa estrada...
E tudo o que vejo em meu redor
É menor
Porque do ar - e podes concordar comigo -
Tudo é repetido!
E tu, em meio ao enxame de almas viventes,
Simplesmente amas!
E assim refazes meus dias e descansas ao final
E ao largo
De meu jardim,
Sem nunca ao certo te despedires de uma vez por todas
De mim...
(Dilberto L. Rosa, setembro de 2009)
4 comentários:
Dos interessantes poemas! Qdo eu me preparva pra comentar a desesperança, caio no fim de semana que se repete amor.
Embora o primeiro seja mais impactante, prefiro o Coração que vê, sente e segue os rumos da paixão!
Beijo!
Será que a essência do outro nunca se despede definitivamente de nós pq essa essência nos foi cara? Ou será que,por ter sido assim,nós é que nào damos um adeus definitivo? Isso me intriga.
bjs
Dilberto, li sua queixa sobre minha ausência em seu blog no blog da Soninha e vim te visitar.
Amigo, não é elitismo ou esnobismo, apenas falta de tempo hábil para visitar a todos os blogues que me interessam.
Saiba que por tabela fico sabendo de seus textos e agora que vc está linkado no meu blog voltarei mais vezes.
Abraços
Eu não sou exatamente um especialista, mas gostei do que li. Eu sou mais soturno e sorumbático e admiro quem consegue escrever assim.
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