quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quando os heróis dominavam a Terra...


Eram tempos em que a voz do velho rádio trazia calor, filmes mudos falavam mais do que a tecnologia dos efeitos de hoje e simples folhas de jornais ou de revistinhas eram o passaporte para uma era dourada, acima das galáxias mais distantes, por sobre guerras de depressões das mais sombrias... Eram tempos em preto e branco quando aqueles seres extravagantes de eras futuras ou vingadores de 'colants' coloridos, tal como o homem mais forte do circo, realizavam prodígios e maravilhas... Quando os heróis dominavam a Terra... Eles traziam esperanças para um mundo anacronicamente sem cor...

O Sombra, Fantasma, Doc Savage, Buck Rogers, Tarzan, Zorro... Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash... Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Thor, Hulk, Homem de Ferro... Eras diferentes, mas que guardavam entre si o frescor de um mundo atemporal e cheio de fantasia. O mundo real podia ficar chato - como ficou, várias vezes, com seus códigos disciplinares nos quadrinhos e listas do medo entre artistas; com sua opressão transviada à juventude; com suas épocas dominadas por 'cowboys' de uma Política fascista e recicladamente ruim... Mas eles estavam lá, para qualquer um que quisesse acreditar em dias melhores...

E tais "dias melhores" eram sempre os do futuro, com seus mundos maravilhosamente práticos e sem violência... E todos aqueles sonhos de "dias de glória" futuras de antigas feiras científicas, enfim, chegaram: cinemas 'multiplexes' que te deixam surdo com seus exageros sonoros e sem opção de ver um filme alternativo; os 'I-pads', 'tablets' e afins, que repetem uma desenfreada sociedade atual através de suas personalidades de 1 minuto por entre assobios de passarinhos azuis globais e vídeos de gosto duvidoso... A violência se agravou e, se não houve (ainda) os carros voadores e os criados robôs, pelo menos o idealismo por dias melhores não morreu, apesar de todo o realismo pungente. E os heróis? Bem, eles já morreram, ficaram paraplégicos, mudaram de nome, uniforme, poderes, aderiram ao homossexualismo ou assexuaram-se de vez e ressuscitaram em revistinhas apodrecidas por editoras que se renovaram demais... Sim, porque, como imortais, não importa o que aconteça, eles sempre voltam - ainda que totalmente diferentes daquele tempo em que eles dominavam...

E numa era ferozmente moderna, porém multicolorida, como a dos dias atuais, nada mais justo do que aqueles heróis cheios de cores voltarem à tona, nas mais modernas mídias possíveis. Entretanto, bem antes que Batman, Homem-Aranha e Homem de Ferro se transformassem em indústrias movimentadoras de fortunas em filmes de bom entretenimento, houve um tempo em que as tramas adaptadas eram no preto e branco dos capítulos das matinês dos cinemas ou nas séries de uma televisão ainda primitiva dos anos 40 e 50... E se herói na TV era sinônimo de ‘pow’, ‘soc’ e ‘crash’, no mais exagerado ‘nonsense’ dos anos 60, um kryptoniano mudou por completo o conceito de adaptação de HQs: nada deste ‘boom’ cinematográfico de hoje em dia seria possível se em 1978 um certo alienígena sedutor não sorrisse para a câmera no final, naturalmente rindo-se dos que até então duvidavam que um homem de ‘collants’ pudesse voar num filme tão bom... Atraindo aos cinemas crianças maravilhadas e adultos ainda desconfiados (ou um pouco envergonhados), Superman - o filme ressuscitou a magia de outrora com uma trama cheia da fantasia daqueles antigos e bons tempos, com respeito e inteligência aos gigantes de uma era já quase esquecida no Cinema realista da década de 70.

Hoje, em meio ao caos de imagens tão cheias de cores e sons, truques tão acelerados quanto vazios de seriedade e compromisso, por entre 'nerds' e 'geeks' que desejam aparecer mais que o próprio filme em seus cultos a uma babaquice desvairada, parece que a magia toda, matéria-bruta na qual aqueles heróis um dia foram forjados, anda bem esvanecida... Por isso, de assustar que, num só ano, surjam, pela primeira vez na tela grande Lanterna Verde, Thor, Capitão América... Sem contar o interessante reinício jovem dos X-Men com sua "Primeira Classe" (o melhor da safra, readequando-se aos bons e velhos anos 60 de suas origens)! Todos eles lá, aprisionados a campanhas de 'marketing' mais agressivas que as atrocidades de Caveira Vermelha, Loki, Sinestro e Magneto juntos e mais assustadoramente obtusas que qualquer Zona Fantasma: e tome bonecos (adendo: gosto de colecioná-los... Eu me rendo!), publicidades virais pela rede mundial de computadores (coisa da Shield, provavelmente...), lanchonetes vorazes com suas "ofertas" casadas... E tome vontade e esperança de vê-los novamente com a aura de majestade de antes e com eles dialogar sobre uma época que não mais existe!

Mas, mesmo as "versões moderninhas" me faltava tempo de vê-las, nessa correria desenfreada de tentar corrigir tantas mazelas no meu tempo que ficou pra trás, já quase sem fantasia... Eis que Odin, generoso como só um deus pode ser, parece ter-se apiedado desta pobre alma, ó, irmão, e me conduziu, depois de longo e tenebroso inverno sem ver um filme sequer, às terras mágicas da sala escura, com toda aquela luz de arco-íris na grande tela dos últimos dias! Tive que correr, mais rápido que o velocista escarlate (que, dentre suas dezenas de versões chatas e cansativas, ainda prefiro Barry Allen!), para driblar o realismo sem fantasia de meus últimos meses e pôr a prosa com meus antigos heróis em dia: forçando uma folga recentemente, eis que voei aos cinemas para ver suas novas versões pirotécnicas!

Sim, porque, infelizmente, é mesmo o que pode ser dito quanto a um equivocadamente engraçadinho (e aceso!) Lanterna Verde (bastava adaptar o arco Origem Secreta, de Geoff Johns, e teríamos um filme bem melhor!), sem se esquecer de um fraco Thor (que direção de arte tosca era aquela?!): se a DC ainda se esforça (em vão) para iniciar novas séries fora do brilhantismo de um Batman (pouca fantasia, mas ótima franquia de cerebrais filmes de ação) ou da nostalgia de um Super-Homem (ao contrário de muitos, gostei do filme-homenagem do Bryan Synger) e a Marvel Studios segue tropeçando desde Homem de Ferro numa insana correria para apresentar a todos os seus medalhões antes do filme-evento dos Vingadores, fiquei sozinho na platéia, a tatear no escuro, literalmente, o ocaso de personagens tão ricos e bacanas, como o sentinela esmeralda e o deus do trovão, que mereciam filmes bem melhores...

Mas parece que Capitão América - O Primeiro Vingador tem sido a mais "redonda" das últimas abordagens: com sua homenagem aos tempos áureos em que surgiu o personagem, o spielbergiano discípulo do bom cinema oitentista Joe Johnston conseguiu, ainda que sem muita novidade ou emoção, edificar aquele sentimento de matinê perdido em algum lugar de nossas retinas fatigadas, entregando um bem razoável entretenimento com a calma de que a Marvel vinha precisando: Capitão América agrada mesmo em tempos de sentimentos anti-americanos com grande elenco, aventura e efeitos na medida (muito interessante a reconstrução em CGI do Steve Rogers franzino) e uma gostosa trilha de herói como há muito o amigo Jorge Saldanha não ouvia (eu diria que desde James Horner em Rocketeer, com aquela ótima trilha para um personagem novo com cara de antigo)!

Ah, os heróis e a fantasia inspiracional daqueles dias dourados... Eu mesmo, como se dominado pelo dia mais claro, enchi meu peito daquela verde esperança de outros tempos, época em que mais me aproximava do espírito daqueles heróis, e lutei contra todos o desafios que surgiram no último agosto, mês de maior correria pra mim dos últimos tempos... Porém, apesar de aqueles que ainda me vêem de capa reluzente contra o sol (mas com uma bandeira brasileira ao fundo, faz favor!) jurarem ter-me visto voar em alguns momentos, infelizmente também tive meus tropeços, acompanhados de quedas livres... E, por isso, mesmo enfrentando todos os medos amarelos que me cobram os poderes até hoje (afinal, "com grandes poderes"...), e ainda querendo muito acreditar naqueles semideuses de outrora, sigo com meu super-uniforme no lixo, lutando o mero dia-a-dia como o mais realista dos mortais...

Não resta dúvida de que eles, um dia, dominaram a Terra... Muito tempo antes de toda essa patacoada visceral de efeitos desenfreados e de mundos virtualmente vazios... Muito antes de meus largos vôos por sobre a Terra terem-se transformado em, no máximo, corridos passos (sempre atrasados) em direção a faculdades de alunos desinteressados e a fóruns e juizados cinzas e sem esperança... Mas, se não sou mais um super-homem, ainda posso ser o superpai de minha doce Isabela, para quem salto mais alto que o próprio Hulk e tenho mais truques do que um Mandrake e um Zatara juntos! E minhas letras persistem, mesmo diante da kryptonita mais forte! Por isso fico feliz ao ver tantos fiéis Jimmys Olsens acompanhando as letras que jogo aos ventos virtuais, sempre por aqui antenados tal como se possuíssem aquele famoso relógio-trasmissor do fotógrafo camarada do Planeta Diário, à espera de mais uma nova temporada!

Pois ajustem a freqüência e ouçam a boa nova de setembro, caríssimos blogueiros de plantão: o Sombra já sabe e agora todos fiquem sabendo que os Morcegos estão de volta em cartaz! O meu muito obrigado a vocês, que jamais me abandonaram voando sozinho rumo a um crepúsculo esmeralda qualquer...

"Eles nos matarão se puderem, Bruce! Eles não devem ser lembrados de que gigantes caminham sobre a Terra!"
(Super-Homem, em Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller)
Ainda assim, sempre será possível recomeçar e fazer a diferença, sendo alguém especial, um gigante...
Dedicado a Sérgio Ronnie, Jimmy (Olsen) Ranyer, Ricardo Alexandre, Dennis Guilhon, Henrique Spencer, Quézia Custódio, Lígia Calina, Diogo Rodrigues, Marcos Dhotta, Marco Santos e Adriana Bello (uma Liga da Justiça inteira!) e a todos aqueles que carregam dentro de si um herói de tempos idos...
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34 comentários:

Игорь on 1 de setembro de 2011 às 00:23 disse...

Grande post de volta!!!!! Abraços do seu inominado amigo e vizinho de blogue.

cineboy on 1 de setembro de 2011 às 02:46 disse...

Dilberto is back!!! Afinal Morcegos voltam para nos assombrar rsrsrs! Meu amigo gostei demais dessa ode aos super heróis e sua história.Nessa temporada gostei do x men first class de Mathew Vaughan e apenas da reconstituição de época de Capitão América,não gosto de Chris Evans,é pessoal mesmo. Enfim a temporada não me apeteceu tanto e fiquei especialmente decepcionado com a bobagem do Lanterna Verde.No mais é muito bom ver vc de volta as crônicas tão palatáveis e inteligentes.Alvissarás meu caro!! Que venha muito mais!

Ruby on 1 de setembro de 2011 às 05:50 disse...

Que alegria te ver aqui voltando a exercer o que faz muito bem, a arte de escrever.
Dilberto, senti falta de seus posts, que bom que você voltou.
Poucos super herois me atraem e na verdade essas versões atuais do cinema , vou te falar a a verdade não vejo mais do que poucos minutos iniciais na TV, ainda por cima, ultimamente vejo poucos filmes e o super herois não estão na lista, acho estranho, tanta tecnologia, as vestimentas, enfim, prefiro os velhos quadrinhos.

Luci on 1 de setembro de 2011 às 08:37 disse...

se eu te contar que meu coração parou tu acredita?!
100sacional retorno do Morcegos!!!!!

Márcia on 1 de setembro de 2011 às 09:02 disse...

E setembro chegou trazendo o gigante Dil pra encher nossos corações de boas lembranças, obrigada filhote.
Feliz retorno, saudades imensas da blogosfera e seus gigantes das palavras.
Beijos de lindos dias
Márcia(clarinha)

Sem blog mas no facebook
http://www.facebook.com/marciakastruprehen

José Maria Viana Filho on 1 de setembro de 2011 às 09:37 disse...

Eu sou o coruja!

O Ricardo é o Robin!!

Abs meu grande e velho amigo!!!

Unknown on 1 de setembro de 2011 às 11:28 disse...

Belo texto Dilberto, e obrigado pela referência!

Jandira Rosa disse...

De todos esses heróis citados, falta um em especial: o Superpai. É o meu preferido e sem dúvida nenhuma, é o maior e melhor pra Isabela também!
Recomeçar e fazer a diferença, por si só, já torna alguém notável. Pode apostar! Beijo grande da tuas 2 fãs incondicionais: Jandira e Isabela.

Bion on 1 de setembro de 2011 às 16:18 disse...

Olá amigo!
Muito bom!
Mas eu dedico o meu post (foto) de hoje ao seu blog, ok?
Um abraço!
\O/

Claudinha ੴ on 1 de setembro de 2011 às 22:42 disse...

Olá Superpai da Isabela! Fiquei muito feliz com esta volta!!!
Menino, eu achava que só eu, depois da minha cirurgia cerebral, me incomodava com os exageros sonoros do cinema. Mas vejo que somos é pessoas sensíveis. Eu não sou tão fã de super-heróis como você, aliás, tenho meu desvio de conduta, sempre gostei mais dos vilões... (Bem, eu amo Darth Vader e a Mulher Gato...) Mas concordo com o êxito do Capitão América, gostei demais do visual (bem, eu sou humana,né?rsrsrs) Mas falando sério, acho que foi fiel à ideia. Gostei demais do Homem de ferro, mas não vi Lanterna Verde, só o Trailler. De qualquer maneira, posso dizer que você é um menino que sabe das coisas, em se tratando de heróis...
Aproveito para deixar um beijo pra suas meninas, Jandira e Isabela e outro procê! Estou muito , mas muito feliz mesmo que esteja de volta!

Игорь on 1 de setembro de 2011 às 23:32 disse...

Boa Noite !!

Da nova safra dos filmes de heróis vi o novo X-Men e o Capitão América.

O Lanterna me deixou aborrecido, mas o Thor foi constrangedor (e olha que só vi , o trailer)

abraços meu Amigo, até breve

quezia disse...

noooosssa!!!!amei fazer parte da liga da justiça...ehehh..
eu também concordo que os efeitos "especiais" tem prejudicado o bom cinema..porque existe uma preocupação tão grande com os efeitos que se esquece a essência da história...
espero que os novos filmes voltem para o básico...abraços

Thiago Leite on 2 de setembro de 2011 às 09:25 disse...

Há um fenômeno interessante na passagem das HQs para o cinema. Até onde posso perceber (pois não acompanho de perto a evolução dos quadrinhos), parece que alguma coisa da estética dos filmes acaba sendo incorporada nos quadrinhos nos quais se basearam, num feedback recíproco que caracteriza a evolução dos personagens. Isso, entre outras coisas apontadas por você, trazem uma certa perplexidade, pois sabemos de todos os interesses mercadológicos, mas não resistimos a "investir" em nossos heróis.

A mudança é inevitável, pois os tempos mudam e o público muda. Mas aí temos uma faca de dois gumes: por um lado, é importante atualizar os temas, tendo em vista que cada época tem suas próprias preocupações (se num determinado momento havia o medo da catástrofe nuclear, em outro se temia as consequências da "guerra ao terror"); por outro, a estética se atualiza segundo leis de mercado, com o objetivo de sugar mais dos consumidores, a maioria dos quais não são apreciadores de arte, e isso traz uma esquisita forma de desenhar e apresentar os quadrinhos, sobrepostos e preenchendo as páginas espalhafatosamente, muito confusa e repleta de sombras e traços. Pelo menos para mim, acho melhor uma estética mais limpa, sem tantos exageros...

Michelle C. Buss on 2 de setembro de 2011 às 13:37 disse...

Adorei. Você tem toda razão quanto a produção de filmes relacionados aos heróis, atualmente. Muito bom o blog também! Colocarei na minha lista!
Abraços.

Ricardo Campos disse...

Oi Dil,

Obrigado pela dedicatória no final, meu nostálgico e emblemático amigo.
Sempre fui fã de super-heróis, apesar de nunca ter sido fã de quadrinhos, diferente de você, fã confesso de Batman e Superman, crítico e escriba dessa chamada Nona Arte, as HQs. Lembra dos personagens que eu inventei e você iria desenvolvê-los, tais como Cruzador, Fúria Noturna e Imagem? E lembro do seu personagem, Sombrio...você até inventou uma trilha sonora pra ele, hehehe! Bons tempos aqueles. Confesso que após o Batman de 89, começei a ver os filmes de quadrinhos de outra forma, tirando claro o clássico Superman, que não é somente uma adaptação de quadrinhos para o Cinema, superou essa linha, esse gênero, é um clássico do cinema em todos os sentidos. Um marco!
Sobre as últimas adaptações, gostei em primeiro lugar de Homem de Ferro, a sua continuação achei bobinha, não gostei! X-Men Primeira Classe foi ótimo! Um filme de origem com roteiro e atuações convincentes. Porém Thor foi fraco...e realmente, a arte de Asgard, é bastante discutível. Só gostei da fotografia do lugar...parecia um reino de sonho, mas a arte...bom, parece com os cenários do SBT, do programa do Silvio Santos, se é que você me entende...hehee!
Não vi Lanterna Verde, mas as críticas e comentários foram péssimos. A DC ainda não encontrou seu rumo, ainda se alicerça somente em Batman e Superhomem (vem aí uma nova adaptação do "homem de aço" com supervisão e produção de Nolan e com o roteirista de Cavaleiro das Trevas e de Batman Begins, só o diretor é discutível...Zach Snyder!). A Marvel está mais a frente em adptações, alternando bons e maus momentos na telona. O grande filme evento é Os Vingadores, a maior aposta da Marvel para o cinema. É esperar pra ver!

Érica on 2 de setembro de 2011 às 17:34 disse...

"Que tempo bom, que não volta nunca mais..." (???) Talvez... Se existir no mundo mais pessoas, que como você, devolva para nós "meros mortais" um pouco desse sentimento todo, dessa saudade colorida em um desabafo cheio de coração batendo ao fundo. Acho que sim, te vi algumas vezes, voando, em algum momento, por ai.

Beijos

Lulu on the sky on 2 de setembro de 2011 às 21:19 disse...

Dilberto, não sou ligada em herois do gibi. Prefiro outras coisas.
Big beijos

Makoto® on 3 de setembro de 2011 às 10:32 disse...

Gostei muito do post, mas sou seminerd e, portanto, suspeito. Super-heróis sempre terão espaço nos meios de comunicação de massa enquanto sentirmos que só alguém sobre-humano pode resolver nossos problemas. Bem-vindo de volta à blogosfera!

Souza disse...

Pois o que eu menos vi aqui foi gibi. O que eu vi foi um tempo inspirado em outros tempos mais belos e cheios de esperança! E essas trilhas incríveis tocando ao fundo me fizeram sentir maior. Poxa, até o juramento do Lanterna e a frase clássica do Sombra eu ouvi! Parabens!

Diogo Rodrigues disse...

Mestre Dilberto, adorei o texto, nostálgico, rico de metáforas e referências, sem perder o tom crítico. E muito obrigado pela dedicatória! Abração!

Luiz Santiago (Plano Crítico) on 4 de setembro de 2011 às 10:45 disse...

Poxa, que coisa mais interessante a sua abordagem... Sabe, dá um misto de nostalgia desses heróis que aqui já dominaram, e nos faz analisar com outro olhar o seu poder e sua ação sobre nós. Ótimo post de volta, meu amigo!

Um abração!

Soninha on 4 de setembro de 2011 às 15:32 disse...

Olá, Dilberto!

Bacana seu texto de retorno...
Return's bats!
O bom filho à casa volta.
Todos temos nossos heróis cinematográficos e cada época com seus efeitos, om sua tecnologia.
Antes nossa imaginação ia longe com o que víamos nas telas... Hoje, nossa mesma imaginação tenda entender e acompanhar a mensagem dos gênios do cinema moderno.
Mas, a vida é assim mesmo. Tudo evolui, felizmente. Não fosse assim, não teríamos saído das cavernas.
Gosto de uitos suoer heróis, mas,o Batman é bem peculiar... Um homem simples, sem poderes extraordinários, a não ser sua inteligência fantástica,lutando pela justiça e pela ordem. Gosto muito.
Homem aranha também é mara!
Quanto à minha saúde, estou bem, graçasa Deus. E breve farei mais uma dose terapêutica de iodo radioativo,porém está tudo sob controle.
Obrigada.
Ótima semana! Bom trabalho.
Muita paz! Beijossssssss

Canto da Boca on 4 de setembro de 2011 às 19:03 disse...

"... Eu (não ) sou de virgem e só de imaginar, me dá vertigens"...
Que texto bem escrito, Dilberto, como todos os demais, e uma volta em grande estilo.
Enquanto eu lia sua narrativa, um sorriso desenhava-se em meu rosto, porque as memórias resgatadas me fizeram voltar no tempo em que eu ansiava o meu momento de ler os gibis aqui descritos, só podia fazer isso após meus irmãos (homens e mais velhos), e só então era a minha vez...

Embora os realizadores tentem imprimir na telona "as emoções" vividas nas leituras, eles não conseguem, porque como bem disseste os recursos e (d)efeitos especiais não se sobrepõem à mágica dos hq´s, baseiam-se nas histórias, mas faltam-lhes criatividade... Uma pena, mas um dia chegarão lá!

Que setembro seja uma constante na vida de quem sempre se renova e deseja a vida em movimentos inefáveis!

Abração!

;)

Dulce Miller on 6 de setembro de 2011 às 16:41 disse...

Maravilha de post, meu amigo-relicário-jamais-esquecido, sempre lembrado! Inclusive, não sei se percebeu, mas estou até divulgando teu blog através do meu twitter @mocadosonho, o meu pessoal é o @pirlimpimpimm!

Texto muito bem escrito e repleto de nostalgia... lembro que eu gostava muito de assistir a Mulher Maravilha, mas os meus favoritos mesmo, desde os quadrinhos, eram / são os X-Man e o meu amado Wolverine, aliás o melhor filme da série, para mim, claro!

Que bom que voltou, que fique entre nós - fazes-me falta!

Beijos n'alma!

Emmanuela on 6 de setembro de 2011 às 23:24 disse...

Meu Deus! Lindo post!

Fico feliz que tenha voltado. Tenho grande admiração pelo seu espaço.

Um abraço!

Ilaine on 7 de setembro de 2011 às 12:12 disse...

Dilberto! Que bom que você voltou. Voltamos!

Já no primeiro post depois da pausa você arrasou... Imagina o que vem por aí. Obrigada pela aula sobre os super heróis. Quem não teve um? Meu irmão assistia Batmann e eu ficava impressionada com os efeitos e com o filme todo, muito embora não fazesse de todo meu gênero. Mulher Maravilha também passou por mim, admirava- a demais. Filmes que me transportavam para um mundo que eu jamais poderia imaginar ou sonhar. Minha tela era mais romântica.

Um texto ótimo, Dilberto.
Abraço

ANTONIO NAHUD on 7 de setembro de 2011 às 13:00 disse...

Você está de volta, Dilberto. Que bacana... E com um post muito bom.
Cumprimentos cinéfilos!

O Falcão Maltês

Duarte on 7 de setembro de 2011 às 18:47 disse...

A música, da introdução, convida a seguir, a indagar.
Isto é ao que se deve chamar paixão pela sétima arte, nem sei se continua a chamar-se assim, mas reconheço que sinto atracção por este arte e, contado assim, muito mais.
Um grande abraço e os meus parabéns

Carlos Natálio on 9 de setembro de 2011 às 11:06 disse...

Ainda não vi o Captain America mas gostei do trailer. Saudações de Portugal!

Emmanuela on 12 de setembro de 2011 às 20:00 disse...

Eu já estou aqui nos comentários, já tinha lido sim meu amigo. Os muitos comentários recebidos fizeram minha modesta visita passar despercebida! rsrsrs

Um grande abraço! Sua visita no cinema pela arte é sempre bem-vinda!

Henrique Spencer on 15 de setembro de 2011 às 01:33 disse...

Pois é dileto colega, esse herói que estamos vivendo agora não nos tinha sido apresentado a contento antes de encarná-lo. Talvez ser um Batman seja um pouco mais fácil (hehehe). Ser pai (presente) é realmente uma tarefa bem difícil nos dias de hoje. Por isso devemos honrar as mães, principalmente aquelas que não tem o devido apoio do pai dos seus filhos. Coisa muito comum entre os sermpre covardes machos da espécie humana. Se esconder atrás do rótulo do esteio do lar, ou algo parecido é fácil. Quero ver encarar dois trabalhos e ainda ter tempo para viver seu filho, principalmente na idade em que ele mais precisa de você, pois devemos nos acostumar também que logo logo eles nos abandonarão, o que está acontecendo cada vez mais cedo.
Sinceramente os heróis dos filmes que estão sendo realizados ultimamente não me apetecem. Nem tenho ido ao Cinema, em alguns casos sequer assisto o filme, mesmo na TV depois. Curiosamente também gostei do Superman e mais recentemente gostei do Homem de Ferro 2, apesar de não ter gostado do primeiro. O novo Batman não me passou a sensação do herói, talvez pelo realismo que a vida nos dá a cada dia que amadurecemos. Lembro que em 89 (diga-se de passagem, oficialmente matando aula para assistir a primeira sessão) eu saí do cinema querendo dirigir aquele batmóvel pelas ruas de São Luís e combatendo o crime. Hoje tenho um mini-Batman em casa que hora me intitula de "Roben" (como ele fala) e hora sou o Curinga. O pior é que isso é reflexo da mídia e do merchandise, pois o menino sequer viu qualquer episódio de Batman na TV. Hoje em dia já o apresentei devidamente ao Batman de Tim Burton, apesar da violência, e do seriado dos 60s, que povoou nossa infância.
Acho que precisam ser criados novos heróis mais verossímeis a nossa época. Inclusive ontem mesmo estava pensando em como seria um super-herói brasileiro. Imagina o homem-aranha em nossas cidades? Teria que pular, pois as teias só funcionam mesmo em Manhattan. O Batmóvel teria que viver na revisão, pois com aquele turbinão ia bater o motor andando a 15 km/h como temos feito aqui em Recife, ou quebraria o eixo com a buraqueira. hehehe
Um grande abraço e obrigado pela homenagem.

Rafael Carvalho on 15 de setembro de 2011 às 15:37 disse...

OLha eu aqui, seu Dilberto, para não reclamar mais. rsrs. Na verdade, você não sabe como meu tempo tem sido escasso, mas vamos lá.

Acho que essa nostalgia sobre as histórias de super-heróis é bastante válida, mas não sei se devemos manter essa cobrança nos dias de hoje. Como não sou dos maiores fãs das HQs do passado, falo como alguém que consegue ainda aproveitar os "retornos" desses heróis via telona de cinema. Há, claro, os trabalhos mal sucedidos, como eu acho que em toda a época eles existem, mas o ideal é aproveitar esse ressurgimento.

Anônimo disse...

Antes tarde do que nunca...
Maravilhoso post Dil, e como disse Jandira faltou o SuperPai... Você, nosso herói inspirador.
Um grande beijo e muito obrigada mesmo por me dar a honra de fazer parte da Liga.

(Lígia Calina)

David Cotos on 7 de outubro de 2011 às 13:14 disse...

Me gusta el poster de Rocketeer.

 

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