quarta-feira, 9 de novembro de 2011



Anoitecer


Desta noite não passa!
Juro
Passarei...





Agonia


Fecha-se o cerco sobre a luz.
E os gritos

Que eram claros

Se escurecem.

(Dilberto L. Rosa, 1996/1998, Morcegos em São Luís, 2007)
|

8 comentários:

ANTONIO NAHUD on 9 de novembro de 2011 às 12:59 disse...

Dilberto, onde encontro esse seu livro?
Abraços

Dilberto L. Rosa on 9 de novembro de 2011 às 14:02 disse...

Boa pergunta, caro Antonio: também gostaria muito de saber...

Agora falando sério: jamais publiquei meus escritos além dos 'posts' aqui presentes. Tudo o que já escrevi (incluindo material inédito publicado aqui nos Morcegos), entretanto, encontra-se organizado e catalogado em computador (algumas coisas também impressas e encadernadas) em formatos de livros, prontos, atualmente em processo de registro (quase todos) e esperando um contrato com uma editora (um pouco difícil...) ou que eu tire do bolso a publicação (menos provável ainda; não me apetece essa ideia). Por ora, vou publicando minhas coisas, novas ou antigas, somente pela via virtual: alcanço mais gente atualmente assim.

O "livro" citado foi uma coletânea que fiz com meus melhores poemas para participar de um concurso literário universitário maranhense em 2007. A intenção é publicá-lo por inteiro nos Morcegos.

Canto da Boca on 9 de novembro de 2011 às 18:55 disse...

Haikais, Dilberto? Essa seara é muito fértil, seja qual for a sua escolhas, fazes sempre com competência. Parabéns!

p.s.
acha que ias gostar disso:
http://haicaienaomachuca.blogspot.com/

Emmanuela on 9 de novembro de 2011 às 21:55 disse...

Olá!!

Sempre presente admirando seus escritos!

Um abraço!!

Игорь on 9 de novembro de 2011 às 23:11 disse...

Imagens construídas em palavras fortes !

Muito bom Dilberto.


abraços

Anônimo disse...

Interessante a ilustraçao junto com a poesia. Parece desespero. Um grito mesmo.
Bjos

Érica on 10 de novembro de 2011 às 15:19 disse...

Ai, ai... To aqui atrasada, como sempre, devendo visitas a espaços que me são tão caros, como este aqui. Uma melancolia nessas tuas palavras? Realmente, não me atrevo a desconstruir essas linhas a fim de ser crítica, fazer um comentário abalizado e cheios de conhecimento de causa acho que tem gente por aqui que gosta, e sabe fazer isso melhor, né? Mas eu juro, sempre sinto muito teus poemas. Em poucas, ou em muitas linhas.

Beijos

Duarte on 13 de novembro de 2011 às 20:38 disse...

Um GRITO eterno!...

Bem elavorado.

Abraços

 

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