sábado, 19 de janeiro de 2013




Antiquado

Corto o sete ao meio
E sigo beijando o indicador
Ao final
Do sinal
Da cruz
Mas não me benzo
Em frente à igreja
De relance
Nem me lanço
A cabalizar-me
Aos sete ventos
Nem com treze números afins...

Sou antiquado
(Sigo num desalinho
Sem fim)
Até quando desando a falar de amor
Com a mulher mais cretina
Que não quer saber de mim...

(Dilberto L. Rosa, 2004)

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6 comentários:

Euza disse...

eu gosto de vc poetando, já sabe né?
e gostei muito deste poema. especialmente da ultima estrofe. excelente.
beijocas

Anônimo disse...

Olha, sinistro ler teus poemas... Sabes fazer isso muito bem, alinhar as palavras e fazer com que elas cheguem muito perto dos sentidos alheios, das emoções. Te parabenizo por seres assim, todo canção.

Abraços.
Sabrina

Claudinha ੴ on 28 de janeiro de 2013 às 10:07 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Claudinha ੴ on 28 de janeiro de 2013 às 10:08 disse...

Meu DILeto amigo...
eu gosto da sua veia poética, sabe bem... E não acho o conhecimento antigo antiquado, acho que sua mente é ancestral e por isso guarda os números e as eras em forma no seu registro akashico. Há mais coisas entre o céus e a terra...
ahhhh, se há!
Beijão procê, Jandira e Isabela.

Elizabeth F. de Oliveira on 7 de fevereiro de 2013 às 17:10 disse...

Meu caro, vejo que não andei sumida, pois já havia lido este poema e o havia comentado. Não sei o que aconteceu, pois ele não está aqui. Tem certeza de que não 'desaprovou' o meu comentário? rs Bem, talvez a temática de mistério do teu poema tenha influenciado no desaparecimento das minhas palavras. Mas, atendendo ao apelo do amigo poeta, aqui estou novamente, para enfatizar a minha admiração por tua escrita.
Pena que não conseguirei reproduzir o comentário já feito.
Bom, tem gente que 'pinta o 7', você o corta (atitude mais drástica), para deixar tua poesia um tanto cabalista e cética ao mesmo tempo, sem perder as notas de um lirismo velado, que se mostra nos últimos versos.
Confesso que gostei da imagética do poema, e curiosa, pra saber o que se passava em tua cabeça no momento da composição.
Abraços da amiga 'poeta'. rs

Lays Lewis on 16 de março de 2013 às 22:48 disse...

Ah, meu amigo, não sabes o quanto eu gosto de ler teus poemas! Quando vai reuni-los em um livro? Serei a primeira a comprar!

 

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