sábado, 13 de julho de 2013

Superman Begins...
(& Os Morcegos Come Back Again...)

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Homem de Aço
***


Um ano depois do meu nascimento, em 1978, o Cinema pós-Star Wars discutia a possibilidade de levar um super-herói às telas sem parecer ridículo ou exagerado como no estilo humorístico camp da série televisiva Batman, dos anos 60, e o mundo duvidava que um homem poderia voar... O resto é História (e das boas): Superman - O Filme virou clássico instantâneo com sua mistura de narrativa épica, romance, humor inteligente e ação com então inovadores efeitos visuais! Infelizmente, com o passar do tempo e as confusões dos produtores (que, dentre outras bobagens, demitiram o ótimo diretor Donner com Superman II quase pronto!), continuações fracas e saturadas de comédia levaram o homem de aço a virar piada pronta no Cinema e dificultar (e muito!) a continuidade da sua carreira na telona – feito possível novamente somente com Batman, de 1989, quando eu então tinha 12 anos e me maravilhava com a primeira vez em que via um herói querido dos gibis na grande sala escura...

Os frios anos 90 da minha adolescência cinematográfica vieram e um sem número de bobagens foram feitas em cima de personagens tão bacanas (Tartarugas Ninjas, Justiceiro, Juiz Dredd, as próprias continuações de Batman...)! A redenção? No final da década, um então jovem diretor com poucos (porém ótimos) trabalhos no currículo e uma mais "realista" adaptação de personagens para os novos tempos: X-Men, em 2000, de Bryan Singer, provou, novamente, que Cinema de entretenimento de qualidade e personagens de HQs podiam, sim, andar de mãos dadas novamente – e, o melhor, serem rentáveis! De lá pra cá, uma enxurrada de super-seres invadiram a telona e sedimentaram não só o nascimento de novos estúdios, como a própria Marvel Entertainment (hoje da Disney), divisão estúdio da famosa editora para levar ao Cinema os seus famosos personagens, como também o o surgimento de um subgênero: os "filmes de heróis de Quadrinhos"! E tome Homem-Aranha (uma trilogia razoável e um fraco 'reboot'), Hulk (também em duas versões), Quarteto Fantástico (prefiro não comentar...) e os adoráveis novos e estrondosos sucessos de Homem de Ferro, Vingadores...

Mas nem só de Stan Lee viveu o Cinema de Entretenimento dos anos 2000: a minha fase adulta viu também renascer das cinzas personagens sérios em adaptações maduras e de excelente qualidade – vide a reformulação do Homem-Morcego, com sua ótima trilogia iniciada com Batman Begins, e, em que pesem as inúmeras críticas feitas, a bela "cine-homenagem" Superman - O Retorno, de Bryan Singer (sim: ele ataca de novo!). E foram justamente estes ótimos filmes dos "Melhores do Mundo" que serviram de termômetro entre os "estilos" das duas maiores editoras de personagens adaptados: as adaptações da DC (Warner) eram mais sérias e adultas (à exceção do recente e péssimo Lanterna Verde), enquanto as da Marvel (Fox/Columbia/Marvel) seriam mais "diversão pura" e tipicamente joviais.

Sim, admito, eu gostei de Superman - O Retorno (leia minhas impressões em antigo 'post' aqui): àquela altura do campeonato, ver novamente meu primeiro ídolo das HQs adaptado para a tela grande, já na casa dos meus quase 30 anos e com direito à música-tema de John Williams revisitada em uma espécie de "continuação" dos dois primeiros (e melhores) filmes com o imortal Christopher Reeve, foi, sem dúvida, emocionante! Tudo bem que o estilo "homenagem excessiva" àqueles clássicos acabaram por engessar o filme como um todo (bem como o fraco "substituto" de Reeve, Brandon Routh, igualmente travado), num argumento fraquinho e numa história que funcionava sem maiores margens para continuações (filho do Super-Homem?!) e que acabaram por prejudicar o resultado final, amargando prejuízos... Mas ver na telona todo aquele romantismo heroico do Azulão de décadas atrás não só foi inevitavelmente tocante como abriu margem para discussões sobre o maior herói das HQs: assim como haviam feito com Batman um ano antes, já não seria hora de "atualizar" o personagem para algo novo?

Pois que parece ser mesmo este o mote da produção mais aguardada do ano: Homem de Aço, que estreou ontem em todo o País (com pré-estreias lotadas em vários cinemas brasileiros nos últimos dois fins de semana), vem a ser o "reinício" que o super-personagem merecia e que tantos aguardavam depois do sucesso da visão moderna de Christopher Nolan/David Goyer para a festejada recente trilogia do Homem-Morcego – dupla que, não por acaso, reúne-se novamente (agora, somente na produção/roteiro) neste novo filme do Superman com a mesma finalidade: repaginar, "realisticamente" e com qualidade (tanto artística quanto lucrativa), mais um super-herói... No caso, o primeiro (e, para muitos, o maior) de todos eles!

E não é que eles conseguiram novamente?! Com uma ajudinha da direção concisa (finalmente: acredite se puder!) de Jack Snyder (300, Sucker Puncher, Watchmen) – claro que controlado pelas mãos firmes do produtor/roteirista Nolan, novo midas das adaptações na Warner. Mas atenção, nem tudo é totalmente "novo" neste recomeço: inúmeros ótimos conceitos já utilizados nos filmes de Richard Donner foram "recauchutados", mas permanecem – com o "S" não sendo uma letra do nosso alfabeto, mas, sim, representando a família de El, em Krypton (com o acréscimo tolo e desnecessário de que agora significa "esperança"...); a tecnologia dos cristais foi substituída por uma rica chave/'pen-drive', de um tipo similar ao carbono, que conecta tudo oriundo do planeta natal e serve de elo de comunicação com Jor-El (que continua sua comunicação com o filho, só que agora numa forma mais espectral e consciente do que uma mágica gravação do passado); o herói segue novamente para o Norte (mas agora sem uma "Fortaleza da Solidão" propriamente dita) para lá descobrir-se o Super-Homem, com uma busca pessoal bem mais profunda e evidenciada que o já mostrado, o que enriquece bastante a história.

Como não poderia deixar de ser, tudo começa em Krypton, que, aparentemente nos seus últimos dias (novamente o núcleo do planeta está instável; agora, porém, a razão seria a exploração desmedida dos seus recursos naturais), após milênios de glória e pujança, vive uma era decadente, um conselho governante ultrapassado e um grupo militar, capitaneado pelo General Zod, que tenta dar um golpe de Estado a fim de tomar o Poder à força. Em meio a tudo isso, Jor-El (Russel Crowe: perfeito) e Lara-El "rebelam-se" contra o sistema vigente de nascimentos programados em incubadeiras e com destinos pré-ordenados (lembrando o clássico literário Admirável Mundo Novo, cujo conceito principal também é largamente lembrado em várias HQs do gênero) e geram o primeiro filho natural do planeta em séculos de "nova ordem" – que, em razão dos turbulentos acontecimentos, é rapidamente enviado para a Terra (onde naves kryptonianas já teriam aportado milênios atrás, outro bom conceito dos Quadrinhos), mais precisamente em Smallville, onde, criado por Jonathan e Martha Kent (Kevin Costner e Diane Lane, excelentes), tem o devido aprendizado sobre humanidade e controle de todos os poderes que vai desenvolvendo desde a infância, até que, depois de descobrir sobre quem é na realidade, assume-se como um salvador do mundo contra a iminente ameaça alienígena do grupo de Zod (que, preso na Zona Fantasma após julgamento por seus crimes, sobreviveu à destruição de Krypton).

Nem é necessário dizer o que todos já sabem (mesmo a grande massa que não acompanha Quadrinhos, mas que cresceu revendo na Sessão da Tarde aqueles clássicos do Super-Homem): assim como Clark Kent desenvolveu superpoderes na Terra (por causa do Sol amarelo e da baixa gravidade daqui em comparação a Krypton), Zod e sua trupe militarista também fica poderosa por aqui e, agora, com naves avançadas e bem mais gente do que o trio de Superman II, não fica difícil imaginar que os novos tempos trariam ação vertiginosa e muita (eu disse muita...) destruição para este Homem de Aço!

Sim, é de se torcer a boca em certos momentos no (pior) "estilo Michael Bay" (famoso produtor, diretor da trilogia Transformers e conhecido por ser barulhento e de ação exagerada e confusa) – e tudo concentrado nos pouco mais de 50 minutos finais, mais ou menos como se deu com seu "filme-irmão", Batman Begins, na igualmente longa e barulhenta sequência final em Narrows e no duelo no trem de Gotham, com todas aquelas explosões e multidões desenfreadas (com a diferença, é claro, de que ali havia um diretor bem melhor, Nolan, que agora só produz e "dita" a história). Mas não é o fato de haver algumas sequências deste porte que Homem de Aço sai comprometido: sim, ao contrário dos fãs mais puristas (eu mesmo, um ardoroso admirador de Reeve e Donner desde a infância, como já disse), posso afirmar que gostei da ação do filme! Afinal, quem não aguardou ansiosamente por ver o Super-Homem realizando em live-action todas aquelas incríveis peripécias das HQs?! E só em não terem ocorrido aquelas firulentas cenas em câmera lenta, típicas do diretor Snyder (aborrecidíssimas, especialmente em Watchmen), já me dou por satisfeito... Pois os tempos são outros – e uma das maiores reclamações em relação a Superman Returns foi justamente esta: a falta de "porrada"... Problema mais que "resolvido", portanto!

Outra grande mudança foi o "romance": Lois agora descobre que Clark é o Super-Homem não em meio a voos romantizados e com direito a musiquinha idílica de fundo – a moça, como boa jornalista investigativa que sempre foi, sai à caça de uma grande matéria sobre um estranho achado arqueológico nos confins do planeta, no que passa a seguir um certo "salvador fantasma", um sem-nome que, ao longo de vários empregos e em vários lugares diferentes, salva pessoas e desaparece misteriosamente, até descobrir (e ser salva) por este sujeito, agora já ciente de quem é e de sua responsabilidade junto ao planeta que o acolheu. E desse companheirismo cheio de cumplicidade nasce a paixão em meio ao caos... Assim, a cumplicidade com a plateia sobre a paixão do herói está novamente garantida!

E é justamente nesta "jornada de descobrimento" de Clark que reside o grande mérito do filme (e, em particular, do roteiro): assim como vimos a transformação de Bruce Wayne em Batman, acompanhando o homem por trás da construção do mito e na evolução para a "força da vingança" que é o Homem-Morcego contra o crime, vemos agora o amadurecimento de Clark Kent no aprofundar de sua humanidade terrestre – e isso desde a infância em Smallville, com as preciosas lições de seus pais adotivos, até o conviver no dia-a-dia das fraquezas humanas, em diferentes ocupações, num anonimato de busca e de vários salvamentos, por meio de bem-vindas e inúmeras idas e vindas no tempo, com vários 'flashbacks' típicos das HQs, num belo e humano dinamismo em narrativa fragmentada já na primeira hora de projeção. Sem dúvida, uma bela construção do personagem!

A propósito, o inglês (!) Henry Cavill se sai bem como um Clark Kent/Karl-El/Super-Homem introspectivo destes tempos modernos – a propósito, o interessante roteiro ressalta que esses "três" ainda não estão bem definidos, restando ao personagem ser alguém em torno da fusão dos mesmos, buscando-se a si mesmo pelo mundo que o acolheu (e que o acolherá como seu salvador: referências nada sutis a Jesus Cristo não faltam... "33 anos"?!). Faltou, entretanto, um ator à altura do vilão General Zod: ao contrário do que a maioria dos críticos propagou, eu esperava mais do ator Michael Shannon, no personagem que já foi do genial Terence Stamp... Também esperava um maior desenvolvimento dos personagens secundários – soa muito forçado ver, no finalzinho, uma catástrofe em Metrópolis só para Perry White (agora negro, na "pele" de Lawrence Fishburne) posar de herói junto a integrantes do Planeta Diário (cadê o Jimmy Olsen?!). E o que dizer do tal "códex", o artefato tecnológico de maior interesse para Zod no afã de instituir por aqui uma "Nova Krypton"? Enquanto capricharam na busca pessoal do herói, faltou desenvolvimento nas subtramas do roteiro, viu, Sr. Goyer? Sem esquecer que faltou uma trilha sonora mais bela e contundente: se Hans Zimmer foi econômico na trilogia recente do Batman, ao menos marcou o Cruzado Encapuzado com temas muito interessantes – o mesmo não se podendo dizer dos acordes ora intimistas, ora elevados, porém todos sem jamais se tornarem marcantes em Man of Steel.

De deixar claro, entretanto, que, embora algumas comparações sejam inevitáveis (especialmente nesta irritantemente esquemática era de 'memes' em redes sociais: "Quem foi o melhor isso ou aquilo"...), não tem como se projetar o filme atual para o passado e Superman - O Filme segue imbatível como a melhor adaptação de um personagem de Quadrinhos já feita, bem como um clássico excelente, inesquecível e atemporal. Homem de Aço é um novo filme, com seus próprios méritos e bem mais acertos que erros, sem nenhuma pretensão de "apagar" o que foi feito, até porque ninguém substitui Christopher Reeve (tampouco Marlon Brando)! Tudo bem que um pouco de humor fez falta: afinal, até em Batman havia o alívio cômico com o mordomo Alfred... Mas seriedade e melancolia também fazem parte do universo do Azulão.

No mais, entre mortos e feridos, em Smallville ou em Metrópolis (o Super não está mais tão preocupado com as massas, diante de tanta destruição sem nenhuma 'mea culpa'?!), parece que se salvaram todos: Snyder jamais foi um diretor de atores e quem já era bom assim continuou nas suas atuações respectivas (Costner, Amy, Crowe); à parte os tais exageros de destruição (bastante comuns nas HQs do herói), o trio Snyder/Nolan/Goyer controlaram bem uma adaptação de Quadrinhos muito boa (lembrando muitas passagens do personagem ao longo destes 75 anos de existência, como Superman Terra Um e Legado das Estrelas, bem como as histórias da fase pós-Crise nas Infinitas Terras, com John Byrne); a relação madura e de companheirismo entre Lois e Clark é digna de nota; a roupa, mesmo com seus "fru-frus" (odeio aquela malha cheia de "escamas" granuladas, que hoje domina o figurino dos heróis nas telas), atualizou o fim do "cuecão" vermelho; e o filme abre bem o caminho para continuações ainda melhores...

O inimigo futuro? Fica, aqui, uma dica: como ficam claras várias referências à LexCorp ao longo deste primeiro filme, o Lex Luthor dos dias atuais, um megaempresário e filantropo de fachada de negócios escusos, que já foi até Presidente num arco de histórias do herói, tem tudo para ser o grande vilão da sequência, a questionar os riscos daquele ser superpoderoso para a cidade e para o mundo depois de tanta destruição, a fim de evitar problemas para os seus crimes e falcatruas... Se bem que, se tudo correr como anda prevendo o próprio estúdio dos medalhões, o próximo Super-Homem será ao lado (ou contra) o próprio Batman (um renovado, diferente de Bale na trilogia de Nolan), a preparar o campo para um futuro encontro cinematográfico da Liga da Justiça...

Enfim, chego aos meus pouco mais de 36 anos sabendo (ou pelo menos procurando saber) adaptar-me aos difíceis dias contemporâneos de duras descobertas e luta contínua por dias mais firmes, acompanhando a evolução desses heróis que, embora já estivessem aí muito antes de eu nascer, cresceram comigo e se modificaram junto, buscando sempre o melhor... E, tal como na vida, se às vezes os editores das HQs erram em meio a tantas sagas e reinícios, mortes e ressuscitamentos, da mesma forma os grandes estúdios de Cinema, que já descobriram o milionário veio dos super-heróis desde 1978, muitas vezes ainda pecam pelo excesso ou por ainda tratar seus espectadores como crianças tolas – mas, pelo menos no caso da Warner ("dona" da DC Comics e de seus personagens), os últimos filmes vêm com uma dose mais realista e de qualidade (embora Homem de Aço acabe por "explicar" demais certos conceitos, como a vilania "programada" de Zod ou a necessidade de Clark não re revelar ao mundo)!

E, depois de tanto falar sobre a Nona Arte (Quadrinhos) e suas derivações, nada melhor do que estufar o peito num voo de longo alcance e gritar aos ventos que os Morcegos estão de volta, a fim de viver intensamente este seu nono ano de existência...

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Collant escuro, mas não é o Batman... Então, cadê o famoso cachinho?

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9 comentários:

Ricardo Campos disse...

Oi Dil,

Excelente crítica! Concordo inteiramente com sua opinião do filme. A destruição estilo Michael Bay, os cortes na edição sem fades ou transições suaves e a câmera nervosa de Zack Snyder (aliás, este último emula sua direção, não definindo bem uma marca, mas querendo agradar a todos), pra mim, são o ponto fraco do filme. Faltou realmente desenvolver certos aspectos da subtrama (o tal do córdex). E um spoiler a frente (não leiam)...Quando ele beija a Lois, novamente ela esquece quem o Clark é o Superman, em uma bela homenagem ao filme Superhomem II? Bom, ao final de tudo, entre mortos e feridos, o filme se salvou! Foi um começo muito bom para o "Homem de Aço" (nome que se deu para o filme por causa da briga judicial entre a DC/Warner com os herdeiros dos criadores de Superhomem) no cinema. Que venha o II, ansiosamente!

Unknown on 14 de julho de 2013 às 22:38 disse...

Jor-Crowe-El me faz pensar que nem tudo está perdido!
sua crítica me animou e ontem, no elevador do shopping, entrou um homem com a camiseta do superman e eu pensei: bem que poderia ser!
bj!

Lays Lewis on 15 de julho de 2013 às 12:42 disse...

Não sou muito fã de HQs, nem de filmes de Super-Heróis (salvo Homem de Ferro, Homem Aranha e Hulk), mas confesso que fiquei curiosa sobre esse novo Superman. E depois de ler seu texto, vou correndo para o cinema!

Claudinha ੴ on 15 de julho de 2013 às 14:24 disse...

Oi Dil...
Achei excelente esta crítica-retrospectiva. Não vi o filme e sei que vou demorar a ver, apesar das férias começarem na semana que vem... Das inovações, a única que vi foi a da roupa, que achei muito linda, sem a calçola vermelha. Já estava ultrapassado. A textura também melhora a imagem do super-herói. Eu não acompanhei estas fases que cita, na minha adolescência e nestes anos passados. No seu tempo de tartarugas ninja, eu já era mãe, nos tempos de desenhos e filmes Marvel, eu me ligava nos filmes de Holywood e ensaiava os musicais com um amigo, queria ser Rita Hayworth... Mas, depois de ler, vejo pelos seus olhos e concordo com suas impressões.
Valeu meu choro, cê voltou meu caro! E quem sai ganhando, somos nós!
Obrigada pelas palavras de carinho lá no TP, pelo fato de me incluir em meio à sua família e por ser esse amigo sempre tão especial!
Beijos procê, pra Jandira e pra Isabela!

Unknown on 16 de julho de 2013 às 13:23 disse...

Eita que tem hora que vejo um menino de 12 anos escrevendo, depois leio um adulto cheio de experiência cinematográfica, aí depois volta o garotinho de novo... Uma deliciosa reviravolta! Excelente, meu amor.

Thiago Leite on 17 de julho de 2013 às 18:14 disse...

Eu saí do cinema meio aborrecido com o filme, especialmente porque tinha ação demais e o conflito demorou demais para se resolver.

Depois refleti um pouco mais e me deixei admitir as ideias boas (que poderiam ter sido melhor executadas) da história e do novo conceito apresentado por Snyder e Nolan.

Agora admito também que, depois de ler sua análise, passei a gostar um pouco mais do filme, especialmente quanto à abordagem da formação do personagem na Terra e sua gradativa transformação.

Como diria o Sr. Burns, citando o Khan do saudoso episódio "Semente do Espaço", de Star Trek, "Excelente." :)

Dilberto L. Rosa on 17 de julho de 2013 às 21:44 disse...

Queridos blogueiros de plantão: algumas pessoas têm-me reclamado de dificuldades para publicar seus comentários (inclusive citando casos de pedido de senha por conta do Blogspot...?!). Confesso não compreender, uma vez que muitos comentaram sem problema (incluindo, agora, este humilde escrevinhador), sendo a única mudança a moderação dos comentários, depois de uns problemas que tive por aqui - você comenta, mas só aparecerá seu comentário depois que eu parar em frente ao PC e fizer a verificação/confirmação prévia. Porém, caso persista qualquer dificuldade, favor informar blogmorcegos@gmail.com.

Ricardo: apontei o dedo para alguns momentos de exagero nos últimos minutos de ação do filme, sim, mas não os considero, tampouco a boa edição do filme (esquece 'fade', rapá!), um "defeito" de Homem de Aço - na verdade, gostei muito de ver coisas que só via o Super fazer nas HQs! Super-abraço!

Thiago: o maior defeito do filme, creio eu, foi "acrescentar" questões mal desenvolvidas, como o tal "códex" e a tal "missão" de Zod, tão repetida pelo vilão (que também poderia ter sido melhor...), mas, tal como aquele ótimo texto que compartilhaste no Facebook sobre Star Trek, creio que o novo, feito tão bem sobre o antigo, fez com que as qualidades de "Homem de Aço" suplantassem os defeitos do filme - e isto é louvável, numa Hollywood cada vez mais tola... Valeu!

Obrigado a todos pelas palavras e pelo carinho: e sigamos com os Morcegos (sem deixar de curtir nossa página no Face - 'link' no blogue)!

quezia disse...

Amei o texto, tbm achei que faltou o Olsen, fiquei esperando se apareceria,mas qm sabe no próximo..rsrsr

Игорь on 20 de julho de 2013 às 22:39 disse...

Olá Dilberto !

fui assistir ao filme para pode comentar aqui ;)

gostei da primeira parte do filme e dos dilemas que foram sugeridos mas infelizmente pouco explorados.

Já quanto as frenéticas cenas de ação achei um pouco excessivas e até mesmo cansativas.

abraços e parabéns pela crítica .

 

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