Dois Arcos-Íris
Meu poema é pobre
– Meu bolso, mais ainda –,
(Ou dois, se eu bem olhasse
Com um pouco mais de poesia),
A despontar no meio do céu escuro
E parado de minha morbidamente
Vazia e contemplativa tarde
De andarilho desocupado,
O sorriso de uma criança
Agarrado, como que por encanto, a um portão:
Já que me foram as alegrias
Que nunca me falte a visão!
(Dilberto L. Rosa, 2004)
2 comentários:
Dilberto, que este arco-íris dos olhos, desponte sempre em teus versos, derramando luz sobre tua poesia.
É um prazer estar aqui novamente, meu caro amigo, a ler tuas palavras.
Abçs,
Que lindo, Dilberto. O poema e imagem em perfeita combinação. A mãozinha a querer pegar o arco íris. Parabéns!
Abraço forte!
Postar um comentário